Vicente André Gomes »Presidente da Câmara do Recife quer mais segurança e defende "Passe Livre profundo"
Publicação: 27/08/2013 11:17 Atualização: 27/08/2013 11:38
Vicente André Gomes afirma que medidas de seguranças da Câmara são semelhantes às do Congresso Nacional. Foto: Nando Chiappetta/DP/D.A Press |
A restrição do acesso da população à Câmara de Vereadores do Recife é um assunto que o presidente da Casa, Vicente André Gomes (PSB), considera como um caso de segurança do patrimônio público, dos cidadãos e dos próprios legisladores. Em entrevista nesta manhã à uma rádio local, o socialista repercutiu a matéria “Acesso restrito na Casa do Povo”, publicada na edição desta terça-feira (27) do Diario de Pernambuco. "As empresas privadas também fazem restrições do público", defendeu, comparando o acesso de pessoas a um jornal recifense a um prédio público.
O presidente da Câmara também falou que as novas normas de acesso são fruto de uma “tendência nacional”. Ele citou o caso do Congresso Nacional, que já adota as restrições que estão sendo implantadas na Casa José Mariano. Lembrando que, a partir de agora, qualquer pessoa que queira entrar no Legislativo municipal precisa apresentar o documento de identificação na portaria, dizer o gabinete ao qual deseja se dirigir e aguardar a chegada de um assessor para acompanhá-lo.
O presidente da Câmara também falou que as novas normas de acesso são fruto de uma “tendência nacional”. Ele citou o caso do Congresso Nacional, que já adota as restrições que estão sendo implantadas na Casa José Mariano. Lembrando que, a partir de agora, qualquer pessoa que queira entrar no Legislativo municipal precisa apresentar o documento de identificação na portaria, dizer o gabinete ao qual deseja se dirigir e aguardar a chegada de um assessor para acompanhá-lo.
O curioso é que a medida surgiu logo após os protestos que invadiram o país no mês de junho. Com as novas exigências, as sessões plenárias tendem a ficar esvaziadas. É que para acompanhar as sessões nas galerias, o cidadão terá que dizer a finalidade e ser convincente em seus argumentos. Caso contrário, será barrado. As medidas adotadas pelo Congresso não surtiram “efeitos de segurança” desejados. Até porque, durante as manifestações, a sede do legislativo nacional foi ocupada.
Defesa do Passe Livre
Depois de enterrar a possível Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Público, o presidente da Câmara disse que defendia o “Passe Livre profundo”. Vicente André Gomes destacou que a discussão é muito mais ampla. “Teremos uma reunião com estudantes sobre a questão do Passe Livre. Já a CPI não foi criada por falta de provas e assinaturas”, disse, lembrando que se houvesse alguma denúncia comprovada a respeito das empresas de ônibus, a mesma seria investigada.
“Eu até defendo no estado. Na Câmara não cabe. É um problema do estado. Um estudante que mora em Olinda, por exemplo, e estuda no Recife, ele vai ter que descer do ônibus em Olinda e pegar outro de graça no Recife? É uma questão do Consórcio Metropolitano. Eu defendo o Passe Livre no sentido mais profundo”, defendeu. Segundo ele, ao ter o direito de não pagar passagens de ônibus, os custos da gratuidade poderiam ser refletidos em aumentos de outros impostos, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
diario de pernambuco
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